Esta etapa inicia-se no lugar da Ameijoeira, freguesia de Castro Laboreiro, no local que marca a fronteira entre Portugal e Espanha, onde se encontra instalado o painel de início de etapa, com a informação pertinente para realizar o percurso. Esteja atento às marcas e placas de sinalização da GR50 – Peneda-Gerês.

Partindo do painel de início de rota, o percurso segue por estrada, na direção da aldeia, virando no primeiro entroncamento, à esquerda, na direção da Inverneira de Pontes. Depois de passar o rio Castro Laboreiro, a rota continua por estrada até ao lugar de Pontes, uma das várias Inverneiras que existem ao longo do vale do Laboreiro.

As Inverneiras são pequenos aglomerados de residência temporária, utilizados nos meses mais frios do ano. Localizam-se nas zonas mais abrigadas dos vales, por oposição às Brandas, situadas nas zonas mais altas, nas franjas do planalto de Castro Laboreiro, onde as pessoas vivem durante os meses mais quentes. Hoje já poucas famílias mantêm a deslocação da branda para a inverneira. Noutros tempos, nenhuma família passava o Natal em cima (na branda) ou a Páscoa em baixo (na inverneira). As deslocações eram rigorosamente efetuadas em função das duas datas mais importantes do calendário litúrgico.

Deixando Pontes, a rota segue na direção Norte, pelo antigo caminho que a população e animais utilizavam para efetuarem a migração das Brandas para as Inverneiras. Cerca de 250 metros, depois da aldeia, encontram-se o cruzeiro e antigo aqueduto de Pontes, construído pelos habitantes em meados do século XX.

Continuando rumo a Norte e acompanhando o rio, quase numa linha paralela perfeita, atinge-se o velho caminho que ali atravessa a ponte romana da Cava da Velha (ponte de estrutura Romana adaptada na época medieval) e que segue do lado da margem esquerda do rio. Esta será provavelmente uma das mais belas pontes construídas nestes vales do Laboreiro. A rota não atravessa a ponte! Continua em frente no mesmo caminho, cruza a estrada, e sobe na direção da Inverneira da Assureira, uma das maiores do vale, e, logo depois, surge a Inverneira de Podre. O percurso segue daqui em direção às inverneiras de Ponte do Barreiro e do Barreiro.

A partir daqui o caminho acompanha o carvalhal do Barreiro, subindo à linha de cumeada, onde chega a atingir os 1000 metros de altitude. Nestas cotas mais altas obtém-se uma vista privilegiada do vale e montes do Laboreiro e também da aldeia de Castro Laboreiro (Vila). Em frente, na vertente oposta (direção Este) é possível identificar a ruína do Castelo de Castro Laboreiro, perfeitamente integrada na paisagem. Por fim, a rota atinge o lugar da Vila, Castro Laboreiro, onde tem início a etapa seguinte. Não deixe de visitar o Núcleo Museológico de Castro Laboreiro e a Casa Castreja, a ponte velha de Castro Laboreiro e o centro histórico.

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